É uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos.
TIPO 1 – ocorre por conta da destruição das células Beta do pâncreas. Essas células são responsáveis por produzir insulina.
TIPO 2 – ocorre devido à incapacidade de a insulina produzida dar conta de regular a glicemia. Nesse caso o pâncreas produz a insulina, mas ela não é suficiente, pois a demanda é grande demais.
GESTACIONAL – ocorre durante a gravidez e se resolve após o término da gestação
DIABETES TIPO 1 (insulinodependente)
- Costuma aparecer na fase infantil ou adolescência
- Destruição das células Beta do pâncreas
- Não há produção de insulina, ou, produção quase nula
- a complicação aguda mais comum é a cetoacidose diabética
*A cetoacidose diabética é caracterizada por altos níveis glicêmicos e presença de corpos cetônicos. Um sintoma comum é o hálito cetônico (com odor de frutas envelhecidas).
DIABETES TIPO 2 (não insulinodependente)
- Costuma acometer adultos jovens
- A produção de insulina, comumente, está normal, mas acaba sendo insuficiente pois a demanda é elevada demais
- A complicação mais comum é a síndrome hiperglicêmica não cetótica.
*A síndrome hiperglicêmica não cetótica também tem elevadas taxas de glicose, mas não há presença de corpos cetônicos.
GESTACIONAL
- aparece após 20 semanas de gestação. Aparecendo antes, será considerada diabetes crônico.
- Não utilizar hipoglicemiantes orais (podem ser teratogênicos)
- Mulheres que tiveram DMG, podem ter propensão a desenvolver diabetes crônico
- Bebês de mulheres diabéticas tem risco maior de macrossomia (> 4kg)
SINTOMAS MAIS COMUNS
Os sintomas comumente utilizados em questões de diabetes são os 4Ps, que representam os seguintes sintomas: Poliúria, Polidipsia, Polifagia e Perda de peso involuntária.
Outras complicações comuns utilizadas em questões são:
AGUDAS: cetoacidose diabética e síndrome hiperosmolar hiperglicêmica
CRÔNICAS: Retinopatia, nefropatia, neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovascular e doença arterial periférica.
NÍVEIS DE PREVENÇÃO DO DIABETES
PRIMÁRIA: prevenção do início do diabetes
SECUNDÁRIA: prevenção de suas complicações agudas ou crônicas
TERCIÁRIA: reabilitação e limitação das incapacidades produzidas por suas complicações
CUIDADOS COM OS PÉS DE PACIENTES DIABÉTICOS
- observar os pés descalços diariamente à procura de cortes, bolhas, manchas avermelhadas e edema.
- cortar as unhas dos pés em linha reta e acertar as bordas com uma lixa de unha.
- usar calçados confortáveis que estejam bem adaptados.
- não cruzar as pernas por longos períodos.
- Evitar água quente